O Verbo se fez carne!

O evangelho de João, no capítulo 1, traz uma narrativa diferente do nascimento de Jesus: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós". Que maravilha!!! Não há expressão que traduza mais fielmente o natal do que esta de que Deus em Cristo, veio habitar entre os homens. Este texto nos mostra o interesse divino pelo homem. Lá no Édem, quando o primeiro homem pecou, este Deus bendito o procurou para um acerto de contas e ali fez a santa promessa: "da semente da mulher nascerá um que esmagará a cabeça da serpente". Deus estava avisando que Ele é Senhor de suas criaturas e tem o controle da salvação em suas mãos: Ele, providencia o meio: Jesus. E Ele mesmo providencia o encontro deste homem com a boa nova de salvação. Foi assim lá nos campos com os pastores. Lucas relata que o anjo apareceu ONDE ELES ESTAVAM. Os pastores não tinham boa reputação entre as pessoas, mas Deus, que "escolhe as coisas que não são para confundir as que são", preparou um espetáculo para aqueles homens: um anjo anunciando boa nova de salvação, ao som de um coral celeste! Enquanto isso, homens ricos do oriente eram guiados por uma reluzente estrela que lhes indicava onde encontrar o salvador. Esta é a mensagem de Natal: Deus nos ama e nos alcança onde e como estamos. Se ricos, pobres, de boa ou má reputação, alegres ou felizes, realizados ou insatisfeitos, o céu se arregimenta em nossa direção para nos dizer da grandeza do amor de Deus.
"O VERBO SE FEZ CARNE" - que resposta você tem dado a esta grandiosa manifestação do interesse de Deus por você? Adão, saiu do esconderijo e admitiu sua condição; os reis seguiram a estrela até Jesus; os pastores foram apressadamente a Belém e vendo Jesus, O adoraram. Siga as evidencias do cuidado, da busca e do amor de Deus por você e então veja que Jesus é real, receba-O e O adore!
Com muito carinho,
miss. Késia

Nada tem me faltado Senhor!

Hoje, escrevo para compartilhar com vocês minha gratidão ao Senhor pela vida que Ele me deu, pelo seu cuidado constante, pelos amigos, por minha família, meu(s) trabalho(s) e sobretudo por poder servir ao meu Jesus! Completo 41 anos e o texto que me vem a mente agora é Deut.2.7: "o Senhor meu Deus me abençoou em toda obra das minhas mãos... estes 41 anos o Senhor meu Deus esteve comigo, coisa nenhuma me faltou."(parafraseado) Nada tem me faltado neste meu caminho: força nas lutas, esperança na tribulação, consolo na angústia, conforto na solidão, suprimento nas necessidades, bálsamo na dor, alegria no caos, renovo no fracasso, perdão para o pecado, graça para perdoar, vigor para prosseguir... Lembro-me agora de uma vez em que estive zangada e triste porque não tive dinheiro para comprar algumas coisas que precisava. Sentei-me só, chorei e murmurei dizendo: "que tola eu sou, pensar que em algum momento eu teria dinheiro para comprar o que preciso... sempre foi assim na casa pastoral: 'ore que Papai do céu vai mandar'... reclamei e chorei muito; estava decepcionada porque pensei firmemente que Deus faria um milagre e eu teria o dinheiro para comprar tais coisas e nada aconteceu. Quando silenciei minha reclamação, Deus falou mansamente ao meu coração: "Você tem razão, sempre vocês tiveram que pedir a Papai do céu. Mas tente lembrar qual foi a vez que vocês pediram a Papai do céu e Ele não atendeu." Naquele instante, parecia que um filme se desenvolvia diante de mim. Cenas na nossa infância nos campos missionários pelos cantões do ceará; muita necessidade, perseguição, perigos e milagres extraordinários permeando cada uma dessas situações: proteção, cura, provisão... estava tão claro o cuidado e a atenção do meu Pai do céu! Ali, em contrição, pedi perdão por ser tão mesquinha de reclamar de um momento, quando eu tinha uma história inteira para louvar ao Pai Celeste. Levantei-me fortalecida e certa de que o Deus que conheci na minha história familiar estava comigo e seguiria comigo onde quer que eu fosse. E tem sido assim, o Deus de meus pais, que é também meu Deus pessoal, tem guiado todo o meu caminhar, nada tem me faltado, sinto-me abastecida em sua graça. Quero encerrar este momento de gratidão com uma oração que meu filhinho de 4 anos fez (da boca da criança, a Bíblia diz que sai o perfeito louvor): "obrigado papai do céu, pelo papai, pela mamãe, por mim, pelos meus amigos e por tudo que tem no universo."
Seja agradecido e viva com alegria o que você tem, não perca tempo chorando pelo que não tem. Deus abençoe você!
Miss. Késia

"Vou Confiar!"

Sempre ouço filhos de pastores dizendo: "filho de pastor passa por muitas lutas..." De fato. São lutas interiores e exteriores: com a família, com a igreja, com a fé pessoal, com a afirmação da identidade... Dizendo isto a alguém que não conhece o contexto, a vivência do filho de pastor, até diz: "e daí, todos passamos por estas lutas". A questão, é que nós, no mundo eclesiástico que nos cerca, nos vemos envoltos em questões que vão além da vida comum, do corriqueiro, são questões que envolvem nosso emocional de uma maneira intensa; questões que desafiam nosso equilíbrio espiritual e relacional. Decidir, quando tem uma série de questões, de padrões, de valores, implicando na escolha, é de fato, uma luta; crer, quando não se tem muito espaço para experimentar, duvidar, testar, não é simples; ir e vir sob a mira de uma centena de pessoas que nutrem a teu respeito expectativas quase sobrenaturais, é um dilema... enfim, são muitas as situações que tornam as lutas comuns da vida, um tanto mais intensas para o filho de pastor. Lembro-me de quando meu Thiago estava com dois aninhos e ficou com uma assadura enorme no bumbum, fruto de uma alergia a fralda. Todas as vezes que tinha que passar a pomada era um sofrimento dele e meu; gritos, choro, pedido de: "não mamãe"... Aquilo era uma luta mesmo... Numa dessas vezes, ele em prantos, segurei firme suas mãozinhas, olhei bem nos seus olhos e disse: "confie na mamãe, ela só faz o que é melhor pra você". Ele apertou minhas mãos entre as suas, continuou me olhando e disse entre soluços: "eu vou confiar mamãe, eu vou confiar!" Apertou a boquinha e suportou a passada de pomada. Que lição que aprendi! E esta lição, quero compartilhar com você: em qualquer momento da vida, ainda que seja uma luta, uma dor, segure a mão do seu Pai Celeste e declare com entrega total: "eu vou confiar meu Pai, eu vou confiar!" Não é o seu pai pastor que tem as respostas, os caminhos, as soluções; ele não é perfeito, é apenas seu pai. Desfrute do seu pai e deposite sua confiança no Pai Eterno, que sabe o que é melhor pra você e só fará o que for melhor pra você; a vontade dEle, é boa, é perfeita e agradável. Confie e vença nEle as lutas da vida!

Carinhosamente,

Miss. Késia

Assim oro...

Hoje estava apreciando uma das músicas do grupo logos (momento saudade...) e ao ouvir uma delas em especial, me veio à mente algumas histórias de filhos de pastores que por motivos vários, não compartilham mais a fé em Cristo como antes ou não apreciam mais a comunhão da igreja, outros que romperam laços afetivos com suas famílias e em especial com o pai e pus-me a orar enquanto cantava: "nunca é tarde não... há novo dia, nova manhã, a mesma casa tem portas abertas, pessoas certas..." Oro para que o Supremo Pastor busque com ternura os seus, que eles sintam saudade da Casa do Pai, pois, apesar de um mundo colorido apelando sempre para nós, fora da benção do Pai Celeste só há: "falsos amigos por aí, conselhos vazios mas cheios de palavras vãs..." mentiras que tentam ofuscar a Verdade que liberta e traz paz de fato. Continuo a cantar e a orar. Oro para que os filhos distantes recebam uma ousadia do céu, voltem ao caminho e declarem: "Pai, vim para ficar, permita-me de novo aqui ficar". Ainda em oração, peço: Pai, dê sua Poderosa Mão aos filhos distantes, "lhes mostre de novo o caminho para o renascer, para um novo proceder, na mais perfeita e bela comunhão".
Na certeza de que Tu és um Pai que ouve e atende, assim oro!
Amém!
Que o Senhor te abençoe!! 

Saudade!

Saudade

Hoje consegui umas raridades na internet, coisas do meu tempo de menina na igreja: Eula Paula, Oséias de Paula... fundo do baú! Mas que saudade me deu daqueles dias em que eu via pessoas se rendendo aos pés de Jesus e em lágrimas cantavam estas canções que exaltavam a libertação em Cristo, a Glória de Deus, a esperança do Céu, o sacrifício de Jesus... Eita tempinho bom! Saudade das idas e vindas aos sítios para evangelizar, fosse a pé ou nos "paus de arara" improvisados (O caminhão do irmão Branco que o diga!). Saudade de quando saímos da igreja com um violão e uma imensa garra de cantar ao ar livre estas canções sobre o amor de Deus. Saudade das serenatas nas casas dos irmãos, das alvoradas na janela dos aniversariantes da igreja...
Como filha de pastor eu vi e vivi muita coisa bonita nas jornadas do meu pai pelo sertão do ceará: perseguições, provisões miraculosas das nossas necessidades, conversões emocionantes e, tudo isso, regado a "Logos, Oseias, Shirley, Luiz de Carvalho, Denise..." Pensando bem, sempre fui muito feliz! Obrigada Senhor por aqueles bons tempos vivenciando  a lida do meu pai pastor!
Para quem é desse tempo e quiser matar a saudade, é só conferir os links e deixar Deus renovar a alma; se por acaso estiver distante do gozo das boas recordações, desejo que Deus gere saudade no seu coração de quando você esteve em intimidade com Ele, e que traga de volta esta bendita alegria da presença do Espírito em cada coração! E pra quem não é desse tempo, ouça, confira e deixe Deus fortalecer seu amor e sua esperança!

• https://www.youtube.com/watch?v=kXezWtur5vo
• https://www.youtube.com/watch?v=e3z8UuO07O8
• https://www.youtube.com/watch?v=L6vOUtFI27Y
• https://www.youtube.com/watch?v=IKxsj5Hp4jA

Renovando a Visão

Renovando a Visão

Amigos, esta foto que aí está (meu filho olhando para o Pai), me lembra que todo filho, nesta fase, olha para o pai como alguém admirável. É um olhar de quem está fascinado, imaginando como é que pode existir alguém assim tão especial, tão legal, tão doce, tão forte... Uma criança, não vê posição social, não tem noção dos desafios que cercam a vida do pai, ela apenas olha e ama, olha e aceita, olha e abraça, olha e toca, olha e recebe como seu. 

Um dia olhei assim para o meu pai! No entanto, quando comecei entender mais das coisas ao meu redor, a meiguice e confiança do olhar foi sendo substituída pela dureza do julgamento, pela precipitação das palavras, pela insistência das próprias ideias e passei a olhar e vê um pastor, um homem ocupado, um religioso duro... 

Com o passar do tempo, o conhecimento seco e estanque das coisas da vida, foi saíndo e a maturidade foi ocupando seu devido lugar; com isso, meu olhar foi voltando a vê o que havia perdido de vista: meu pai! Olhei outra vez e vi, eu vi, graças a Deus, em tempo consegui vê: um homem íntegro, forte, amoroso, um pastor apaixonado por Deus, um cuidado de almas, um exemplo... Olhei e amei outra vez o que vi!

Esta renovação da visão do meu pai se deu já há um bom tempo, eu tinha uns 14 anos, mas hoje, que construí este espaço para compartilhar e tendo admirado esta foto, resolvi escrever este texto como testemunho público de minha admiração pelo meu pai Pastor, um homem que tem deixado marcas impressionantes em mim; amo você meu Pai!

Ouse olhar outra vez! Deixe Deus devolver ao seu olhar a meiguice que um dia fluiu dele na direção do seu pai; olhe e receba, olhe e ame, olhe e admire!

Com muito carinho!

Késia

Não sou o Pai, sou o Filho!

Certa vez, de propósito, perguntei a um garotinho de cinco anos, filho de um pastor amigo meu: “e aí, já está pregando também?” O garoto, sem titubear, respondeu-me: “ei, eu sou o filho, não sou o pai”. Fiquei radiante com a prontidão do garoto e, principalmente, pela maneira categórica como ele rejeitou a suposta confusão de imagem entre ele o seu pai.

“Não sou o pai, sou o filho!” Um dos conflitos que alguns filhos de pastores enfrentam é esta cobrança externa que chega a esquecer que pai e filho são pessoas diferentes. Um filho não tem que ser um pregador porque seu pai o é, um filho não tem que cantar na igreja porque seu pai a lidera, um filho não tem fazer parte das atividades da igreja para que seu pai não seja ridicularizado; filhos de pastores devem ser movidos a congregarem, fazerem parte de atividades, serem fieis servos de Jesus, pela mesma força que impulsiona os demais membros da congregação: o sublime amor de Deus, revelado a nós em Cristo Jesus! Se amor de Deus não for suficiente para nos constranger a sermos totalmente dele, nada mais é relevante, nem mesmo o nobre respeito a função do nosso pai. Respeitar os pais é dever de todo filho, seja ele o pai médico, bombeiro, professor, pastor, a lei de Deus é para todos: “honra o teu pai e a tua mãe”. O caminho da comunhão com Deus é aprendido desde a infância, mas a experiência tem que ser pessoal para que esta comunhão seja suficiente para me manter com o Pai Celeste.

“Não sou o pai, sou o filho!” Sua identidade é preciosa, Deus te chama pelo nome e não pelo apelido! Descubra-se no plano de Deus e seja feliz!